quinta-feira, 16 de abril de 2015

Desencarnados nas igrejas

         Há algum tempo em uma palestra eu mencionei algo que parece ter despertado a curiosidade e a preocupação de muitas pessoas, que me pediram que explicasse a afirmação com um pouco mais de detalhamentos.
         Eu mencionei que um lugar que costuma ter muitas presenças de desencarnados, a maioria hostís, era a igreja.  Não qualquer igreja. Me refiro especificamente, em um primeiro momento, às igrejas católicas, e tanto mais antigo for o prédio tanto maior será a intensidade das manifestações.
         Na palestra em questão eu disse que, fora do horário das celebrações, ou seja, nos horários em que não esteja sendo celebrada a missa, nem batizados, casamentos, etc., se você tiver de ir a uma igreja e for até o altar, evite passar naquele corredor central.  Prefira ir pela lateral, mas não pelo corredor do meio. Ocorre que, como quem for clarividente poderá comprovar, é grande o número de desencarnados que ficam ali naquele corredor. Alguém perguntará a razão disso e eu responderei :  eles vão ali para insultar a Deus, para dizer coisas horríveis contra Jesus, o céu, anjos, santos, etc. Muitos impropérios, palavrões, maldições. Mas por que fazem isso ?  Eles fazem isso porque se sentem traídos, e quanto mais tenha sido religiosa em vida a pessoa, tanto mais revoltado o desencarnado.
        Durante a vida a pessoa nutria a idéia de que ao morrer ela seria imediatamente recebida por Jesus que a conduziria ao Céu onde ela e ele "se sentariam à direita do Pai todo-poderoso" e que receberia seu "corpo glorioso" e viveria em bem-aventurança por todos os séculos dos séculos, etc.   Ocorre que ao morrer ela se depara com uma realidade totalmente diferente disso, não foi recebida, não tinha tronos, nada daquele céu que ela foi condicionada a acreditar, e de um instante para o outro ela se vê numa realidade pós-morte que ela não consegue entender. Além de estar confuso, o desencarnado se vê numa região chamada umbral, que é o lugar que a Bíblia se refere como "o vale da sombra da Morte". Como os conceitos de tempo e espaço só dizem respeito à matéria, o desencarnado não tem referenciais e crê que ficará ali para sempre, o que é seu equívoco.
         Em seu desespero ele logo descobre que é possível ficar algum tempo fora desse lugar e voltar à Terra. Às vezes ele consegue se aproximar de seus parentes vivos e mesmo não sendo essa a intenção ele se torna um obsessor.  Mas em outras tantas vezes ele acha o caminho de uma igreja e vai para lá, insultar a Deus a quem ele acusa de o haver traído.
         Quando está havendo uma celebração religiosa ali, a energia mental dos participantes e a egrégora do lugar geram uma emanação que repele essas  entidades, mas nos momentos em que não está havendo celebração nada impede sua entrada. A maioria desses desencarnados não vê as pessoas ali, mas outros as podem ver e se dirigem a elas também, dizendo coisas como  "vá embora, eu também acreditei nessas mentiras, mas não existe Deus nem Jesus, e se existem não se importam e abandonam a gente".  Mas o mais normal é vê-los ali ao longo do corredor gritando insultos para o altar.  Isso gera uma energia de baixa vibração que não fará bem a quem estiver ali.

                          Mago  Daniel de Ávila
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2 comentários:

  1. Uma pergunta: A condição de religiosa dessa pessoa, não faria dela um desencarnado que tomasse o caminho evolutivo direcionando-se para os planos seguintes sem maiores problemas? afinal, imagino eu que uma pessoa religiosa tenha o lado espiritual mais desenvolvido, a ponto de conceber o equilíbrio dual do corpo físico e espiritual.

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